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Em um pronunciamento em horário nobre na noite de quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, dirigiu-se à nação para fazer um balanço dos primeiros 11 meses de seu mandato. Em um discurso transmitido da Casa Branca, Trump descreveu um cenário de "mudança positiva transformadora" e uma "retomada histórica" para o país, contrastando suas políticas diretamente com as do governo anterior de Joe Biden. A mensagem, que serviu como uma espécie de pronunciamento de fim de ano, combinou uma extensa lista de autodeclaradas conquistas com promessas ambiciosas para 2026, incluindo os que seriam os maiores cortes de impostos da história americana.
O presidente estruturou seu discurso em três grandes eixos: a recuperação econômica, a segurança nacional (com foco na imigração) e a política externa. Ele afirmou que herdou uma situação de crise em todas as frentes e que, em menos de um ano, reverteu completamente o quadro.
No front econômico, as alegações foram numerosas:
Sobre imigração e segurança, o tom foi de triunfo e confronto:
Em política externa, fez alegações de grande alcance, incluindo ter "destruído a ameaça nuclear do Irã" e "acabado com a guerra em Gaza, trazendo paz pela primeira vez em 3.000 anos para o Oriente Médio".
Embora o discurso tenha sido transmitido de forma oficial, várias das afirmações feitas por Trump foram imediatamente contestadas por veículos de imprensa e analistas. Uma análise da CNN, que conferiu a factibilidade do discurso linha por linha, apontou inconsistências e exageros significativos.
As principais controvérsias incluem:
A análise conclui que, enquanto partes do discurso podem ressoar com sua base política, muitas das afirmações carecem de fundamento factual preciso e podem não convencer eleitores independentes preocupados com a economia.
O discurso de fim de ano claramente serve como um marco para a preparação do próximo ciclo político. Ao demarcar um contraste radical com o governo Biden e prometer benefícios econômicos tangíveis para o cidadão comum no próximo ano — como os grandes cortes de impostos e reembolsos recordes — Trump busca consolidar uma narrativa de sucesso e eficiência.
No entanto, essa narrativa é recebida por uma nação profundamente dividida. O próprio discurso foi caracterizado como "divisivo" e uma "arenga" que apresenta uma visão "muito sombria" dos opositores políticos. A efetividade real das políticas anunciadas e a materialização das promessas feitas, particularmente no complexo cenário econômico, serão o verdadeiro teste para a retórica otimista do pronunciamento natalino.
Com informações de: Whitehouse.gov, CNN ■