Siga nossas redes sociais | ![]() | Siga nossos canais |
Um ataque do Exército israelense a uma escola que servia de abrigo para civis deslocados no nordeste da cidade de Gaza deixou ao menos seis mortos e vários feridos, incluindo crianças, na sexta-feira, 19 de dezembro de 2025.
O ataque de artilharia ocorreu nas proximidades do Hospital al Durra, no bairro de Al Tufá, na parte leste da cidade de Gaza. A escola atacada, pertencente ao Ministério da Educação palestino, abrigava dezenas de famílias deslocadas pela guerra.
Segundo a Defesa Civil de Gaza, que coordenou a recuperação dos corpos com a ONU, a maioria das vítimas fatais eram crianças. Em comunicado, a entidade enfatizou que atacar escolas e albergues que abrigam civis deslocados "constitui uma grave violação do direito internacional humanitario" e pediu à comunidade internacional que proteja os civis.
O grupo Hamas classificou o bombardeio como um "crime brutal contra civis inocentes" e uma violação flagrante do cessar-fogo em vigor, acusando ainda as forças israelenses de impedir a chegada de ambulâncias e equipes de resgate à área.
O Exército israelense, por sua vez, afirmou que suas tropas "identificaram vários indivíduos suspeitos" em estruturas de comando a oeste da Linha Amarela, ao norte da Faixa de Gaza, e "atiraram para eliminar a ameaça". A força disse estar ciente das informações sobre baixas na área, que estão sob revisão, e lamentou "qualquer dano a pessoas não envolvidas".
O ataque ocorreu apesar do cessar-fogo vigente desde outubro de 2025. Desde o início desse acordo, o Ministério da Saúde de Gaza registrou 395 mortos e mais de mil feridos. No total, desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023, as autoridades de Gaza contabilizam mais de 70.660 palestinos mortos, a maioria civis, e mais de 171.165 feridos.
Com informações de: Swissinfo.ch, Jornada.com.mx ■