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Ataque israelense a escola-refúgio em Gaza deixa ao menos seis mortos
Bombardeio ocorreu perto de hospital no bairro de Al Tufá e vitimou civis deslocados, incluindo crianças; Defesa Civil de Gaza classifica ação como violação grave do direito internacional
Oriente-Medio
Foto: https://imagens.ebc.com.br/wQpfhHyL4rFdNdBFgRQQ1Xd9dio=/1170x700/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/2024/08/11/ataque_de_israel_a_escola_em_gaza1.jpg?itok=Rdy0chRt
■   Bernardo Cahue, 20/12/2025

Um ataque do Exército israelense a uma escola que servia de abrigo para civis deslocados no nordeste da cidade de Gaza deixou ao menos seis mortos e vários feridos, incluindo crianças, na sexta-feira, 19 de dezembro de 2025.

O ataque de artilharia ocorreu nas proximidades do Hospital al Durra, no bairro de Al Tufá, na parte leste da cidade de Gaza. A escola atacada, pertencente ao Ministério da Educação palestino, abrigava dezenas de famílias deslocadas pela guerra.

Segundo a Defesa Civil de Gaza, que coordenou a recuperação dos corpos com a ONU, a maioria das vítimas fatais eram crianças. Em comunicado, a entidade enfatizou que atacar escolas e albergues que abrigam civis deslocados "constitui uma grave violação do direito internacional humanitario" e pediu à comunidade internacional que proteja os civis.

O grupo Hamas classificou o bombardeio como um "crime brutal contra civis inocentes" e uma violação flagrante do cessar-fogo em vigor, acusando ainda as forças israelenses de impedir a chegada de ambulâncias e equipes de resgate à área.

O Exército israelense, por sua vez, afirmou que suas tropas "identificaram vários indivíduos suspeitos" em estruturas de comando a oeste da Linha Amarela, ao norte da Faixa de Gaza, e "atiraram para eliminar a ameaça". A força disse estar ciente das informações sobre baixas na área, que estão sob revisão, e lamentou "qualquer dano a pessoas não envolvidas".

O ataque ocorreu apesar do cessar-fogo vigente desde outubro de 2025. Desde o início desse acordo, o Ministério da Saúde de Gaza registrou 395 mortos e mais de mil feridos. No total, desde o início da ofensiva israelense em outubro de 2023, as autoridades de Gaza contabilizam mais de 70.660 palestinos mortos, a maioria civis, e mais de 171.165 feridos.

Com informações de: Swissinfo.ch, Jornada.com.mx ■