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Dizem que a curiosidade matou o gato. Mas ninguém avisou ao ex-presidente que ela também poderia prender o capitão. Em um episódio que mistura MacGyver com Três Espiãs Demais, Jair Bolsonaro decidiu testar suas habilidades manuais - e sua sorte - com um ferro de solda e uma tornozeleira eletrônica que, convenhamos, não estava nem um pouco interessada em abrir mão de seu trabalho.
A cena, digna de roteiro de comédia pastelão, aconteceu na sexta-feira, quando o ex-mandatário, possivelmente entediado com a programação da TV, resolveu fazer uns "testes científicos" caseiros. O material: sua própria tornozeleira. O instrumento: um ferro de solda. O resultado: uma viagem direta para a prisão preventiva sem escala.
Imaginem a cena: um ex-presidente, que já comandou o país, explicando para agentes penitenciários que meteu ferro quente no dispositivo porque estava curioso. É o tipo de explicação que faria uma mãe dizer: "E se todo mundo pular da ponte, você pula também?"
No vídeo que viralizaria nas redes sociais, Bolsonaro primeiro solta um "Meti ferro quente aí" com a naturalidade de quem está explicando como fez um bolo. Quando pressionado, especifica: era um ferro de solda. A tornozeleira, coitada, ficou com marcas de queimadura por toda sua circunferência - mas resistiu bravamente, cumprindo seu dever até o último instante.
E a cereja do bolo: a tentativa inicial de culpar uma escada. Sim, porque todos sabemos que escadas são conhecidas por atacar tornozeleiras com ferros de solda quentes. A diretora-adjunta do monitoramento, Rita Gaio, não comprou a história - provavelmente porque escadas raramente são vistas portando ferramentas elétricas.
Enquanto o Instituto Nacional de Criminalística analisa as marcas do ferro de solda - em um esforço que certamente não imaginavam ser necessário quando escolheram a profissão - Bolsonaro aprende da maneira mais dura que curiosidade de mais pode dar cadeia de menos. Ou de mais, no caso dele.
E assim termina mais um capítulo da política brasileira, onde um homem com acesso aos melhores advogados do país decide que whatsapp e ferro de solda são ferramentas adequadas para resolver problemas jurídicos. Pelo menos dessa vez, a curiosidade não matou o gato - só prendeu o capitão.
Com informações de Agência Brasil, UOL, G1, O Globo, STF Notícias e CNN Brasil ■