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A curiosidade matou o gato - e prendeu o Capitão
"Encostei um ferro quente aí... Curiosidade!"
Artigo
Foto: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR4vo3m_DpYtpyB_5esog1NfcRvm9BqIxTXZA&s
■   Bernardo Cahue, 23/11/2025

Aviso de artigo humorístico

Dizem que a curiosidade matou o gato. Mas ninguém avisou ao ex-presidente que ela também poderia prender o capitão. Em um episódio que mistura MacGyver com Três Espiãs Demais, Jair Bolsonaro decidiu testar suas habilidades manuais - e sua sorte - com um ferro de solda e uma tornozeleira eletrônica que, convenhamos, não estava nem um pouco interessada em abrir mão de seu trabalho.

A cena, digna de roteiro de comédia pastelão, aconteceu na sexta-feira, quando o ex-mandatário, possivelmente entediado com a programação da TV, resolveu fazer uns "testes científicos" caseiros. O material: sua própria tornozeleira. O instrumento: um ferro de solda. O resultado: uma viagem direta para a prisão preventiva sem escala.

A sequência dos acontecimentos hilários

  • Primeiro ato: Bolsonaro, inspirado talvez por vídeos do YouTube de "como abrir qualquer coisa", pega o ferro de solda
  • Segundo ato: Aproxima o instrumento quente da tornozeleira como quem tenta consertar um rádio velho
  • Terceiro ato: O sistema de monitoramento emite alerta - basicamente gritando "socorro!" para as autoridades
  • Desfecho: A justificicação mais criativa desde "o cachorro comeu minha lição de casa": "foi curiosidade"

Imaginem a cena: um ex-presidente, que já comandou o país, explicando para agentes penitenciários que meteu ferro quente no dispositivo porque estava curioso. É o tipo de explicação que faria uma mãe dizer: "E se todo mundo pular da ponte, você pula também?"

As pérolas do depoimento

No vídeo que viralizaria nas redes sociais, Bolsonaro primeiro solta um "Meti ferro quente aí" com a naturalidade de quem está explicando como fez um bolo. Quando pressionado, especifica: era um ferro de solda. A tornozeleira, coitada, ficou com marcas de queimadura por toda sua circunferência - mas resistiu bravamente, cumprindo seu dever até o último instante.

E a cereja do bolo: a tentativa inicial de culpar uma escada. Sim, porque todos sabemos que escadas são conhecidas por atacar tornozeleiras com ferros de solda quentes. A diretora-adjunta do monitoramento, Rita Gaio, não comprou a história - provavelmente porque escadas raramente são vistas portando ferramentas elétricas.

Moral da história

Enquanto o Instituto Nacional de Criminalística analisa as marcas do ferro de solda - em um esforço que certamente não imaginavam ser necessário quando escolheram a profissão - Bolsonaro aprende da maneira mais dura que curiosidade de mais pode dar cadeia de menos. Ou de mais, no caso dele.

E assim termina mais um capítulo da política brasileira, onde um homem com acesso aos melhores advogados do país decide que whatsapp e ferro de solda são ferramentas adequadas para resolver problemas jurídicos. Pelo menos dessa vez, a curiosidade não matou o gato - só prendeu o capitão.

Com informações de Agência Brasil, UOL, G1, O Globo, STF Notícias e CNN Brasil ■