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A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) acusou publicamente o exército israelense de construir muros de concreto dentro de território libanês, violando a fronteira demarcada conhecida como Linha Azul. Em comunicado divulgado em 14 de novembro de 2025, a missão de paz detalhou que as estruturas, erguidas nas regiões sudoeste e sudeste de Yaroun, tornam mais de 4.000 metros quadrados de terra libanesa inacessíveis para sua população.
De acordo com a UNIFIL, a sequência de eventos foi a seguinte:
Em resposta às acusações, um porta-voz militar israelense reconheceu a construção, mas negou veementemente que ela esteja em território libanês. O exército israelense afirmou que o muro "faz parte de um plano mais amplo cuja construção começou em 2022" e enfatizou que a estrutura "não cruza a Linha Azul".
A UNIFIL classificou as ações como violações da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que encerrou o conflito entre Israel e o grupo Hezbollah em 2006 e estabelece os termos para a cessação de hostilidades e o respeito à soberania e integridade territorial do Líbano. A força de paz renovou seu apelo para que o exército israelense "respeite a Linha Azul em toda a sua extensão e se retire de todas as áreas ao norte dela".
Este incidente ocorre em um contexto de tensão persistente na fronteira. Um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah havia sido estabelecido em novembro de 2024, mas, de acordo com a UNIFIL, Israel continuou com operações militares e causou danos no sul do Líbano após essa data. Sob o acordo de trégua, as tropas israelenses deveriam se retirar do sul do Líbano, porém, elas se mantiveram em cinco posições consideradas estratégicas.
Com informações de: sapo.pt, portalssa.com.br, menafn.com, oglobo.globo.com, ansabrasil.com.br, aa.com.tr, france24.com, agenciabrasil.ebc.com.br, arabnews.com ■