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O cessar-fogo em vigor em Gaza desde 10 de outubro de 2025 enfrenta seu teste mais severo, com Israel e o Hamas trocando acusações de violações que resultaram em uma retomada dos ataques aéreos israelenses e em um número significativo de baixas palestinas. O acordo, intermediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tinha como pilares a entrega de todos os reféns, vivos e mortos, e a retirada parcial de tropas israelenses de Gaza.
Os eventos que levaram à escalada recente podem ser resumidos na linha do tempo abaixo:
Um ponto central de discórdia é a questão dos túneis do Hamas e a entrega dos reféns falecidos. Israel afirma que suas operações para desmantelar túneis e infraestruturas terroristas estão em conformidade com o acordo de trégua. No entanto, o Hamas afirma que a recuperação de todos os corpos dos reféns tem sido dificultada pela vasta destruição e pelos escombros em Gaza. A situação foi agravada quando Israel divulgou um vídeo que, segundo suas alegações, mostra militantes do Hamas encenando a descoberta de um corpo de um refém para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha.
Além disso, fontes alternativas e um site de verificação de fatos levantam a possibilidade de que a morte dos dois soldados em 19 de outubro possa ter sido causada pela detonação acidental de munição não detonada por um trator, e não por um ataque do Hamas. O Pentágono teria inclusive alertado a administração norte-americana sobre essa possibilidade, embora não haja evidências primárias que comprovem definitivamente nenhuma das versões.
Enquanto Israel promete continuar suas operações para neutralizar a infraestrutura de túneis do Hamas, a organização militante alerta que qualquer escalada militar prejudicará as operações de busca e recuperação dos corpos dos reféns restantes. Esta situação deixa o futuro do cessar-fogo incerto, com a população civil de Gaza novamente no meio do fogo cruzado.
Com informações de: The Guardian, CNN, Snopes.com ■