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Um comboio egípcio com escavadoras e equipamento pesado entrou na Faixa de Gaza para auxiliar o Hamas nos esforços para localizar e recuperar os corpos dos reféns israelenses restantes. A operação ocorre em um momento de crescente tensão, após Israel acusar o grupo militante de cometer uma "violação grave" do acordo de cessar-fogo ao devolver um corpo que não corresponde a nenhum dos reféns mortos em cativeiro.
O Hamas ampliou as buscas para novas áreas da Faixa de Gaza à procura dos restantes corpos. A tarefa é extremamente difícil devido à destruição generalizada do território causada pelos bombardeios. Um alto negociador do grupo afirmou que alguns corpos estão enterrados no subsolo, em túneis destruídos, e que é necessário equipamento especial para recuperar os cadáveres sob os escombros. Além do Egito, a Turquia também enviou veículos para ajudar a limpar os destroços nas ruas de Khan Younis, onde se acumularam cerca de 800 toneladas de entulho.
O Instituto de Medicina Legal de Telavive concluiu que um dos corpos devolvidos pelo Hamas não era de nenhum dos reféns que morreram em cativeiro, mas sim de um israelita já devolvido anteriormente. As autoridades israelenses classificaram o incidente como uma violação grave do acordo. Este episódio aumentou a desconfiança de Israel, que acredita que o Hamas sabe a localização de todos os 13 reféns mortos que ainda se encontram em Gaza.
O acordo de cessar-fogo, mediado pelos Estados Unidos, previa a libertação de todos os reféns vivos e a devolução dos corpos dos que morreram. Até o momento:
Israel já havia ameaçou retomar os combates em Gaza se o Hamas não cumprisse a devolução de todos os restos mortais. Como pressão, o governo israelense chegou a limitar a entrada de ajuda humanitária no território. O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou estar a "observar de muito perto" o desenrolar das buscas.
Enquanto as buscas prosseguem, a situação humanitária em Gaza permanece crítica. As Nações Unidas alertam que as centenas de caminhões de ajuda autorizados a entrar sob o cessar-fogo são insuficientes, sendo necessários milhares para amenizar o desastre. A ONU busca um aumento drástico na assistência e pede a volta de mais de 50 ONGs internacionais para ampliar a escala de operações.
Com informações de: Agência Brasil, CNN Portugal, Euronews, G1, Globo, GauchaZH, Noticias ONU, O Globo, UOL. ■