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Israel já matou 97 palestinos desde o início do cessar-fogo
Israel e Hamas trocam acusações sobre violação da trégua; cessar-fogo em Gaza é abalado por violência em terra e bombardeio
Oriente-Medio
Foto: https://www.aljazeera.com/wp-content/uploads/2025/10/AA-20251020-39466749-39466718-ISRAEL_CONTINUES_TO_ATTACK_GAZA_DESPITE_CEASEFIRE_AGREEMENT-1760957567.jpg?resize=730%2C410&quality=80
■   Bernardo Cahue, 20/10/2025

Uma nova onda de violência abalou o cessar-fogo na Faixa de Gaza neste domingo (19), resultando em dezenas de mortos e levando a acusações mútuas entre Israel e o grupo Hamas. De acordo com o Escritório de Mídia do Governo de Gaza, Israel matou pelo menos 97 palestinos e feriu outros 230 em cerca de 80 violações do acordo desde que a trégua entrou em vigor.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma série de ataques aéreos em Rafah, no sul de Gaza, após afirmarem que dois de seus soldados foram mortos em um ataque realizado por "agentes terroristas" na região. Os ataques israelenses resultaram em pelo menos 44 mortes palestinas apenas no domingo, de acordo com fontes hospitalares em Gaza.

Em comunicado, o alto funcionário do Hamas, Izzat al-Risheq, negou que o grupo tivesse violado o cessar-fogo e afirmou que o movimento continua comprometido com o acordo. Ele acusou Israel de "continuar a violar o cessar-fogo e fabricar pretextos para justificar seus crimes". A ala militar do Hamas também negou envolvimento nos confrontos em Rafah, alegando não ter conexão com eventuais combatentes na área.

Horas após a intensa troca de ataques, o exército israelense anunciou que havia reanudado a adesão ao cessar-fogo, mas advertiu que "responderá com firmeza a qualquer violação do mesmo".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o cessar-fogo "permanece em vigor" e que seu governo trabalha para garantir que a situação se mantenha "muito pacífica". O acordo, que entrou em vigor em 10 de outubro, é a primeira fase de um plano mais amplo para encerrar dois anos de guerra em Gaza.

Com informações de: Brasil 247, BBC, Agência Brasil, TradingView. ■