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Em um comunicado recente, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou que a devolução dos restos mortais dos reféns israelenses que ainda estão na Faixa de Gaza pode levar semanas. A organização citou a grande dificuldade de localizar os corpos sob os escombros do território, heavily damaged pela guerra, como o principal motivo para o prazo estendido.
O anúncio ocorre após a operação de repatriação realizada nesta segunda-feira (13), na qual o CICV atuou como intermediário neutro para facilitar a transferência dos restos mortais de quatro reféns às autoridades israelenses. O Exército de Israel identificou dois dos falecidos como Guy Iluz, israelense, e Bipin Joshi, nepalês. No entanto, estima-se que os corpos de outros 24 reféns israelenses ainda permaneçam em Gaza.
As operações de transferência são altamente complexas e exigem um meticuloso planejamento logístico e de segurança por parte do CICV, que as executa a pedido das partes envolvidas no conflito. O processo para as famílias, após a recepção dos corpos, é igualmente delicado:
Além dos desafios logísticos, a identificação humana em contextos de conflito é um processo forense rigoroso. Envolve a coleta de dados como impressões digitais, características dentárias e análise de DNA para garantir a identificação precisa e digna de cada indivíduo. O CICV possui expertise global nesta área, inclusive atuando em cooperação com órgãos forenses de vários países, como o Brasil, para fortalecer protocolos de identificação.
Até o momento, o CICV já facilitou a libertação e transferência de 172 reféns e 3.472 detidos palestinos desde outubro de 2023, como parte dos acordos de cessar-fogo. A organização segue apelando pela implementação contínua do acordo para que mais famílias possam receber seus entes queridos e realizar um sepultamento digno.
Com informações de Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), G1, Jornal do Comércio, CNN. ■