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Um alto dirigente do grupo Hamas confirmou neste sábado (11) que a libertação dos reféns israelenses mantidos em Gaza começará na manhã de segunda-feira (13). A ação é parte do acordo de cessar-fogo assinado na última semana e representa um marco nos esforços para encerrar a guerra de dois anos.
De acordo com Osama Hamdan, representante do grupo, em entrevista à agência de notícias AFP, a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos está marcada para começar no horário local da segunda-feira.
O plano de paz, baseado em uma proposta dos Estados Unidos e mediado por Egito, Catar e Turquia, estabelece que:
Das 251 pessoas sequestradas no ataque de 7 de outubro de 2023, 48 ainda estão em Gaza. No entanto, as autoridades israelenses acreditam que apenas 20 deles estão vivos. A principal dúvida reside no paradeiro dos corpos dos reféns falecidos.
O Hamas alega não saber onde estão todos os restos mortais e pediu mais tempo para concluir a operação. Para resolver o impasse, a Turquia anunciou a criação de uma força-tarefa com apoio de Israel, Estados Unidos, Catar e Egito para ajudar nas buscas.
Ainda na segunda-feira, líderes de mais de 20 países se reunirão na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito, com o objetivo de finalizar o acordo para encerrar a guerra. Está confirmada a presença de figuras como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da França, Emmanuel Macron.
Enquanto isso, o cessar-fogo permanece em vigor em Gaza. Um grande contingente de palestinos exaustos começou a retornar para suas casas, muitas delas destruídas, no norte do território. A defesa civil de Gaza calcula que 500 mil palestinos se deslocaram para o norte desde o início da trégua.
A Organização das Nações Unidas (ONU) recebeu autorização de Israel para começar a entregar ajuda humanitária em maior escala a partir de domingo, um passo crucial para aliviar a grave crise humanitária no enclave.
Com informações de: G1, GauchaZH, Deutsche Welle, Folha de S.Paulo. ■