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As delegações de Israel e do Hamas iniciaram negociações indiretas nesta segunda-feira (06/10) no Egito para discutir um plano de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As conversas, mediadas por Egito, Catar e outros atores, são vistas como a maior oportunidade em meses para pôr fim a dois anos de guerra.
Contudo, a violência no terreno persistiu. Nos dias que antecederam as conversas, ataques israelenses mataram dezenas de palestinos na Faixa de Gaza. Apenas no domingo, pelo menos 24 pessoas foram mortas, incluindo quatro que buscavam ajuda humanitária. Outras sete pessoas foram mortas em ataques na segunda-feira. Os ataques elevam para mais de 67.000 o número de palestinos mortos desde o início do conflito.
As negociações giram em torno de uma proposta americana de 20 pontos que visa um cessar-fogo permanente. Os principais elementos em discussão são:
As tratativas são indiretas, o que significa que as delegações israelense e do Hamas não se reúnem face a face, mas sim por meio de mediadores. A primeira rodada de discussões foi concluída na segunda-feira e as conversas devem ser retomadas na terça-feira "em meio a uma atmosfera positiva", segundo a mídia estatal egípcia.
Líderes internacionais expressaram otimismo cauteloso. O presidente Trump afirmou acreditar que um acordo será fechado e pressionou todas as partes a se moverem rapidamente. Da mesma forma, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse esperar anunciar a libertação de todos os reféns nos próximos dias.
Apesar do otimismo, grandes obstáculos permanecem:
Enquanto isso, em Gaza, civis exaustos oram por um fim para uma guerra que, em dois anos, matou dezenas de milhares de palestinos e deixou a maior parte do território em ruínas.
Com informações de CNN, Reuters, Al Jazeera, ABC News, The Guardian, Democracy Now! ■