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Em um dia de contrastes marcantes, civis palestinos que buscavam ajuda humanitária continuam sendo mortos por forças israelenses em Gaza, enquanto no Egito, representantes de Israel e Hamas iniciaram negociações indiretas para um cessar-fogo, seguindo a proposta de paz do presidente americano Donald Trump.
Os corpos de 19 pessoas chegaram a hospitais de Gaza nas últimas 24 horas, incluindo dois civis que morreram durante ataques israelenses enquanto aguardavam a distribuição de auxílio alimentar. Este incidente faz parte de um padrão mais amplo de violência que já dura meses.
Desde maio de 2025, mais de 2.500 palestinos foram mortos e milhares ficaram feridos enquanto buscavam ajuda humanitária na Faixa de Gaza. A maioria dos incidentes mortais ocorreu nas proximidades de locais de distribuição de aid operados pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), uma organização apoiada por Estados Unidos e Israel.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos documentou que, somente até 31 de julho, pelo menos 1.373 palestinos buscando ajuda foram mortos: 859 perto dos locais da GHF e 514 perto de comboios de aid da ONU.
Enquanto a crise humanitária se aprofunda, as negociações acontecem no resort de Sharm el-Sheikh, no Egito, com a presença de delegações de Israel, Hamas e mediadores dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia.
O plano americano de 20 pontos exige que o Hamas liberte 48 reféns em troca da libertação de 1.700 prisioneiros palestinos detidos por Israel, além de 250 palestinos condenados à prisão perpétua.
O presidente Trump pediu que as negociações "avançassem rapidamente", afirmando em suas redes sociais que "o tempo é essencial, ou um banho de sangue maciço se seguirá". Enquanto isso, fontes familiarizadas com as conversas disseram à CNN que as negociações devem "durar alguns dias".
As negociações enfrentam vários obstáculos significativos, incluindo:
A população de Gaza enfrenta condições devastadoras, com 2,1 milhões de pessoas sofrendo de fome extrema e sistemas de saúde à beira do colapso. O Ministério da Saúde de Gaza relatou que 80 crianças morreram de fome desde o início da guerra.
Especialistas humanitários alertam que a assistência atual é perigosamente inadequada. O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas descreve a crise de fome em Gaza como atingindo "novos e surpreendentes níveis de desespero".
Com informações de: Wikipedia, Al Jazeera, CNN, Associated Press, The New York Times, BBC, CBS News, NPR. ■