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Colonos israelenses arrancaram aproximadamente 120 oliveiras durante a noite na planície de Marj Sa'i, uma área agrícola localizada entre as aldeias palestinas de Al-Mughayyir e Abu Falah, a nordeste de Ramallah, na Cisjordânia ocupada. De acordo com fontes locais e agências de notícias, algumas das árvores destruídas tinham mais de 60 anos.
Testemunhas relataram que grupos de colonos, muitos deles armados, invadiram a área para realizar a destruição. As oliveiras são uma fonte vital de sustento para as famílias palestinas, representando não apenas renda, mas também uma profunda conexão histórica e cultural com a terra.
Este incidente é parte de um contexto mais amplo de violência e pressão sobre comunidades palestinas. A aldeia de Al-Mughayyir, em particular, tem sido alvo frequente de ataques de colonos e operações militares israelenses. Apenas em agosto, o exército israelense realizou uma operação de quatro dias na aldeia, impôs um bloqueio quase total e arrancou milhares de outras oliveiras, justificando a ação por "necessidades de segurança" após um suposto ataque a um colono.
Os dados compilados por instituições palestinas indicam uma campanha sistemática de destruição de árvores. Desde outubro de 2023, forças israelenses e colonos já destruíram ou danificaram mais de 48.728 árvores, sendo 37.237 delas oliveiras em toda a Cisjordânia.
O ataque às oliveiras ocorre a poucos dias do início da temporada de colheita da azeitona, um período que tradicionalmente deveria ser de celebração e sustento, mas que tem sido marcado por tensões, violência e restrições de acesso aos agricultores palestinos às suas próprias terras.
Com informações de: Al Jazeera, WAFA, ILKHA, Mondoweiss, OCHA oPt, NBC Media Co-op. ■