Siga nossas redes sociais | ![]() | Siga nossos canais |
Em uma sequência de eventos contraditórios, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que Israel deveria parar imediatamente os bombardeios sobre Gaza, mas ataques israelenses continuaram causando mortes no território palestino. O anúncio de Trump veio após o Hamas ter aceitado parcialmente seu plano de paz de 20 pontos e se disposto a liberar todos os reféns israelenses.
Os recentes ataques israelenses mataram pelo menos 41 pessoas em Gaza, de acordo com hospitais locais. Entre os incidentes mais graves, 17 palestinos foram mortos a tiros por forças israelenses perto de um local de distribuição de ajuda humanitaria próximo à ponte de Wadi Gaza, na região central do território.
Em publicação em sua rede social Truth Social, Trump foi categórico: "Israel deve parar imediatamente o bombardeio de Gaza para que possamos retirar os reféns de forma segura e rápida!". Ele acrescentou que acredita que o Hamas está pronto para uma "paz duradoura".
No entanto, enquanto Trump fazia essa declaração, ataques aéreos israelenses continuavam atingindo Gaza. Um ataque matou quatro pessoas em uma casa na Cidade de Gaza, enquanto outro matou duas em Khan Younis. O Ministério da Saúde de Gaza relatou que 66 pessoas haviam morrido nas últimas horas devido aos ataques israelenses.
O grupo Hamas respondeu ao plano de paz americano com uma aceitação parcial, concordando em libertar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, de acordo com os termos de troca contidos na proposta de Trump.
Entretanto, o grupo manteve reservas sobre outros aspectos do plano:
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou que Israel estava se preparando para a "implementação imediata" da primeira fase do plano de Trump. O alto comando militar israelense ordenou que as tropas em Gaza se preparassem para a implementação, o que implicaria em parar a ofensiva atual para tomar a Cidade de Gaza e reduzir os bombardeios.
No entanto, existem desafios significativos para a implementação do acordo:
Enquanto isso, os moradores de Gaza reagiram aos desenvolvimentos com um otimismo cauteloso. "É uma notícia feliz, salva aqueles que ainda estão vivos", disse Saoud Qarneyta, de 32 anos, à Reuters.
Com informações de: Axios, BBC, France24, Military.com, NBC News, Reuters. ■