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O Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu um comunicado nesta quinta-feira (2) declarando que a tentativa da Flotilha Global Sumud de chegar à Faixa de Gaza está concluÃda. A pasta descreveu a missão como uma "provocação da Hamas-Flotilha Sumud" e afirmou que nenhuma das embarcações conseguiu violar o bloqueio naval que considera legÃtimo.
No comunicado, divulgado na rede social X, o governo israelense informou que todos os passageiros capturados durante a operação de interceptação estão "sãos e salvos" e serão deportados para paÃses da Europa a partir de um porto em Israel. A mensagem oficial acrescentou que uma última embarcação permanecia à distância e que, caso se aproximasse, sua tentativa também seria impedida.
A operação militar israelense para interceptar a flotilha ocorreu a partir da noite de quarta-feira (1) e continuou na madrugada de quinta-feira (2). De acordo com os organizadores, a frota era composta por cerca de 45 barcos e cerca de 500 ativistas de mais de 45 nacionalidades, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg. A marinha israelense usou canhões de água e chegou a abalroar uma das embarcações, segundo relatos da flotilha. Imagens divulgadas mostraram soldados israelenses embarcando nos navios enquanto os ativistas, de coletes salva-vidas, mantinham as mãos erguidas.
Entre os detidos, estão pelo menos dez cidadãos brasileiros e um argentino residente no Brasil. Os nomes dos brasileiros confirmados são:
O ativista Thiago Ãvila chegou a publicar um vÃdeo nas redes sociais, antes da interceptação, pedindo apoio imediato do governo brasileiro.
A ação israelense gerou condenação internacional e reações diplomáticas imediatas:
Organizações internacionais também se posicionaram. A Anistia Internacional no Brasil qualificou a interceptação como ilegal, argumentando que nenhuma regra do direito internacional autoriza ataques a embarcações em livre navegação em águas internacionais. A flotilha partiu da Espanha em setembro com o objetivo de romper o bloqueio a Gaza e entregar ajuda humanitária a um território que, segundo a ONU, enfrenta fome extrema.
Com informações de: NotÃcias UOL, RFI, Terra.com.br, Agence France-Presse, Valor Econômico, Agência Brasil, CNN. ■