O Kuwait está acompanhando de perto a situação de seus cidadãos a bordo da Flotilha Global Sumud, que foram detidos por forças israelenses após um ataque aos navios que levavam ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Em declaração à agência de notícias estatal KUNA, o ministro das Relações Externas, Abdullah Ali Al-Yahya, afirmou que o ministério "está empregando todos os esforços possíveis para garantir a segurança dos cidadãos e trabalha por sua libertação imediata". Yahya ressaltou que garantir o bem-estar dos kuwaitianos é "uma prioridade máxima" e que a pasta "não poupará esforços nesse sentido".

De acordo com o rastreador oficial da flotilha, três cidadãos kuwaitianos estavam a bordo do comboio de ajuda internacional. Dois deles foram detidos após o ataque israelense à sua embarcação, chamada Spectre. As forças navais israelenses atacaram 21 navios da Flotilha Global Sumud e detiveram pelo menos 317 ativistas. Os detidos estão sendo transportados para o porto de Ashdod, em Israel, de onde serão deportados para a Europa, segundo o Ministério das Relações Exteriores do país.

A Flotilha Global Sumud é uma iniciativa da sociedade civil que partiu no final de agosto, carregada principalmente com ajuda humanitária e suprimentos médicos, com o objetivo de desafiar o bloqueio israelense a Gaza, que dura aproximadamente 18 anos. Esta missão é a primeira em anos na qual dezenas de navios conseguiram se aproximar tão perto do território costeiro.

Com informações de Anadolu Ajansı, Kuwait Government Online, Ministério das Relações Exteriores da Turquia, Sumud Flotilla Tracker, Al Jazeera, Ecir Kapısı, Peoples Dispatch, Wikipedia, Freedom Flotilla. ■