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Em uma operação marÃtima realizada nesta quarta-feira (01/10), forças israelenses interceptaram a Flotilha Global Sumud, que se dirigia à Faixa de Gaza para entregar ajuda humanitária. De acordo com os organizadores, mais de 500 ativistas de diversos paÃses estavam a bordo das embarcações, e pelo menos 178 deles foram detidos, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg e pelo menos dez brasileiros.
O governo israelense informou que os ativistas detidos estão "seguros e saudáveis" e estão sendo levados para o porto de Ashdod, em Israel, onde iniciarão os procedimentos de deportação para a Europa. Um vÃdeo divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel mostra Thunberg sentada no convés de um barco, cercada por militares, recebendo água e um casaco.
A delegação brasileira era formada por 17 integrantes, sendo que 11 deles – dez brasileiros e um argentino residente no Brasil – estão entre os capturados. Entre os nomes confirmados estão:
O Itamaraty informou que a Embaixada do Brasil em Tel Aviv mantém contato com as autoridades israelenses para prestar a assistência consular cabÃvel.
O episódio é marcado por narrativas opostas:
A ação israelense desencadeou uma onda de crÃticas e protestos em várias partes do mundo:
A Flotilha Global Sumud partiu de Barcelona em 31 de agosto, transportando cerca de 300 toneladas de suprimentos, incluindo alimentos não perecÃveis, água potável, medicamentos e brinquedos. Especialistas apontam que, além do caráter humanitário, a missão busca chamar a atenção internacional para o bloqueio israelense a Gaza e a grave crise humanitária no enclave. Esta foi a mais recente de uma série de tentativas semelhantes frustradas por Israel nos últimos meses.
Com informações de: Agência Brasil, BBC, G1, Expresso, Deutsche Welle, Euronews, SIC NotÃcias, CNN, Folha de S.Paulo. ■