Pelo menos 23 palestinos foram mortos em uma série de ataques aéreos israelenses realizados nesta quarta-feira em diferentes áreas da Faixa de Gaza, de acordo com fontes médicas locais. Os ataques atingiram desde uma escola que abrigava deslocados até residências e acampamentos, aprofundando a crise humanitária no conclave.

Um dos incidentes mais graves ocorreu no bairro de Al-Zeitoun, sudeste da Cidade de Gaza, onde seis pessoas foram mortas e outras ficaram feridas após o bombardeio israelense à Escola Al-Falah, um local que abrigava civis deslocados. Testemunhas relataram que equipes de defesa civil que correram para prestar socorro no local também foram feridas gravemente em um novo ataque.

Outros ataques fatais registrados incluem:

• Sete mortos após um ataque a uma casa no bairro Al-Daraj, leste de Gaza.
• Duas pessoas mortas em um ataque a uma casa no bairro de Tal Al-Hawa.
• Duas mortes no campo de refugiados de Al-Nuseirat, no centro de Gaza.
• Uma pessoa morta no campo de refugiados de Al-Bureij.
• Um civil baleado e morto enquanto aguardava por ajuda perto de um centro de distribuição no sul.

Além disso, um ataque de drone a uma aglomeração de pessoas no campo de refugiados de Al-Shati, oeste da Cidade de Gaza, causou inúmeras vítimas, embora o número exato ainda não tenha sido confirmado.

O jornalista Yahya Barzaq, que trabalhava para a emissora turca TRT, está entre os mortos nos ataques recentes em Gaza. Sua morte foi confirmada pela própria emissora, e um funeral foi realizado. Sua morte se soma ao a um total de mais de 270 jornalistas e trabalhadores de mídia mortos por ataques israelenses desde o início da guerra, de acordo com monitoramentos de organizações de liberdade de imprensa.

Os ataques ocorrem em um momento de incerteza diplomática. O mundo aguarda a resposta do grupo Hamas à uma proposta de plano de trégua anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Enquanto isso, o exército israelense intensificou sua ofensiva na Cidade de Gaza e impôs novas restrições ao movimento de civis, fechando uma rota costeira crucial que permitia o deslocamento para o norte do território.

Com informações de Al Jazeera, Anadolu Agency, BBC, Newsday, Reuters e WAFA. ■