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Os ataques israelenses na Faixa de Gaza continuaram nesta terça-feira, 30 de setembro de 2025, resultando em dezenas de mortos palestinos, incluindo crianças, mesmo enquanto esforços diplomáticos para um cessar-fogo ganhavam força nas Nações Unidas. Relatos de fontes hospitalares indicam que pelo menos 25 pessoas morreram em diferentes partes do território.
Os bombardeios israelenses atingiram múltiplas áreas de Gaza. De acordo com o Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, pelo menos 12 pessoas, incluindo oito crianças, morreram em um ataque contra uma tenda e uma casa na cidade central de Zawaida. Em Khan Younis, no sul, outro ataque a um prédio de apartamentos matou quatro pessoas, segundo o Hospital Nasser. Uma menina também foi morta e dezenas ficaram feridas em um ataque aéreo contra uma tenda em Deir al-Balah.
Os recentes ataques fazem parte de uma ofensiva israelense mais ampla para tomar a Cidade de Gaza, que, segundo as autoridades israelenses, é o principal centro de operações do Hamas. A violência ocorre apesar dos apelos por trégua feitos por lÃderes mundiais durante a Assembleia Geral da ONU.
Enquanto os ataques continuavam em Gaza, o grupo Hamas informou que está estudando uma proposta de paz de 20 pontos apresentada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Uma fonte do grupo disse que as consultas internas "podem durar vários dias" devido à sua complexidade.
O plano americano, já aceito por Israel, prevê:
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que se o Hamas rejeitar o plano, Israel "concluirá o trabalho por conta própria" para eliminar o grupo.
Os combotes atuais começaram em 7 de outubro de 2023, após um ataque do Hamas a Israel que matou cerca de 1.200 pessoas e deixou 251 reféns. Desde então, a ofensiva israelense em Gaza já matou mais de 65.000 palestinos, na sua maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Dados israelenses obtidos pelo The Guardian indicam que 83% dos mortos em Gaza são civis.
Com informações de Al Jazeera, Euronews, G1, CNN Brasil, Agência Brasil. ■