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Os ataques aéreos e terrestres de Israel contra a Cidade de Gaza resultaram na morte de pelo menos 45 palestinos apenas nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para mais de 64.900 desde o inÃcio da guerra, em outubro de 2023. Três novas mortes por fome e desnutrição foram registradas no mesmo perÃodo, totalizando 428 vÃtimas da crise alimentar, incluindo 145 crianças.
O Ministério da Saúde de Gaza relatou que 34 corpos foram recuperados dos escombros e encaminhados a hospitais locais, enquanto 316 pessoas ficaram feridas. Muitas vÃtimas permanecem soterradas, com equipes de resgate incapazes de alcançá-las devido à intensidade dos bombardeios.
A fome, declarada oficialmente no norte de Gaza e prevista para se expandir para outras áreas, é agravada pelo bloqueio israelense que impede a entrada de ajuda humanÃstica. Desde março, todas as passagens de fronteira foram fechadas, aprofundando a catástrofe entre os 2,4 milhões de habitantes do território.
Em Genebra, a representante do Catar no Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou veementemente os ataques de Israel, classificando-os como "terrorismo de Estado". Durante um debate urgente convocado para discutir a agressão militar israelense contra o Catar (ocorrida em 9 de setembro), a delegação catarense exigiu que o Conselho preparasse medidas concretas para responsabilizar Israel por suas ações.
O debate, solicitado pela Organização de Cooperação Islâmica (OIC) e pelo Conselho de Cooperação dos Estados Ãrabes do Golfo, destacou a necessidade de accountability perante o direito internacional. A representante enfatizou que "a exclusão de funcionários palestinos interfere diretamente nos debates da Assembleia Geral" e viola as obrigações internacionais.
Em meio à escalada de violência, Luxemburgo anunciou que se juntará a França e Reino Unido no reconhecimento formal do Estado da Palestina durante a Assembleia Geral da ONU em setembro. O primeiro-ministro Luc Frieden declarou que "a situação no terreno se deteriorou consideravelmente nos últimos meses" e que a medida visa reforçar a relevância da solução de dois Estados.
Este movimento segue uma tendência internacional de pressionar Israel a aceitar negociações de paz, enquanto estrangula diplomaticamente seu governo de coalizão. A União Europeia planeja impor novas sanções a Israel, incluindo a suspensão de provisions comerciais, em resposta à ofensiva em Gaza.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou em abril uma resolução reaffirmando o direito à autodeterminação do povo palestino e exortando Israel a encerrar imediatamente sua ocupação ilegal do território palestino. A resolução foi aprovada por 43 votos a favor, 2 contra e 2 abstenções.
Enquanto isso, Israel ignora os apelos por um cessar-fogo permanente, e seu ministro da Defesa, Israel Katz, proclamou que "Gaza está queimando" durante o anúncio da expansão da ofensiva terrestre.
Com informações de Al Jazeera, OHCHR, Anadolu Agency, Reuters, Le Monde e Jerusalem Post. ■