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Um dia após um ataque aéreo israelense contra o hospital Nasser em Khan Younis, que resultou na morte de cinco profissionais de imprensa e vários trabalhadores de saúde, milhares de israelenses saÃram à s ruas em um "dia de luta" para exigir um acordo imediato de cessar-fogo em Gaza e a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas.
Os protestos, concentrados em Tel Aviv mas com manifestações em outras cidades, representam uma pressão doméstica significativa sobre o governo de Benjamin Netanyahu, que enfrenta crÃticas tanto por sua gestão do conflito quanto pela recente escalada militar que violou o frágil cessar-fogo vigente até março de 2025.
O ataque ao hospital Nasser, ocorrido em 25 de agosto de 2025, foi caracterizado por uma estratégia de "double-tap" - onde um segundo atinge é realizado pouco após o primeiro, atingindo socorristas e jornalistas que chegam ao local. Entre as vÃtimas estavam profissionais da Associated Press, Reuters, NBC e Al Jazeera, além de pacientes já internados em estado crÃtico.
Contexto das manifestações:
A crise humanitária em Gaza serve como pano de fundo para os protestos. De acordo com dados mais recentes, 303 palestinos morreram de fome desde o inÃcio do conflito, incluindo 117 crianças, com três mortes por inanição registradas apenas nas últimas 24 horas. A ONU estima que 87% da população de Gaza vive em zonas sob evacuação ou militarizadas, com acesso severamente limitado a alimentos, água e cuidados médicos.
O governo Netanyahu mantém uma posição inflexÃvel, afirmando que apenas aceitará um acordo que garanta a libertação de todos os reféns de uma vez e exige o exÃlio dos lÃderes do Hamas e o desarmamento completo da Faixa de Gaza. Esta posição contrasta com a flexibilidade demonstrada pelo Hamas, que em agosto de 2025 aceitou uma proposta de mediadores regionais baseada na estrutura de duas etapas do enviado americano Steve Witkoff.
Análise internacional:
O "dia de luta" representa um momento significativo na polÃtica israelense, onde questões de segurança nacional se chocam com demandas populares por uma resolução diplomática do conflito. A resposta do governo Netanyahu a estas pressões domésticas poderá determinar não apenas o destino dos reféns restantes, mas também o curso polÃtico de Israel nos próximos meses.
Com informações de: Al Jazeera, The Guardian, BBC, Wikipedia, Global Diaspora News
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