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O encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca, em 15 de agosto, e o anúncio simultâneo de novas sanções da UE contra a Rússia pintam um retrato de contrastes explosivos na geopolÃtica global. Enquanto os presidentes dos EUA e Rússia compartilhavam uma limusine sob salvas militares e tapete vermelho em Anchorage, a União Europeia aprovava sua "mais severa" rodada de sanções, incluindo um teto de US$47,60 para o barril de petróleo russo – abaixo do preço de mercado. Este movimento coordenado, porém não articulado, revela a emergência de um funil norte-americano que redireciona as relações globais através de Washington.
A Diplomacia do Contraditório:
A Manobra do Funil Americano:
A coincidência temporal não é acidental. Trump vinha pressionando aliados a romperem com Moscou, enquanto negociava diretamente com Putin. Dias antes da cúpula, a UE fechou um acordo comercial com os EUA considerado "escandaloso" e "ato de submissão" por lÃderes europeus:
Von der Leyen na Mira:
A presidente da Comissão Europeia tornou-se o sÃmbolo desta suposta subserviência:
As Consequências da Dupla Jogada:
Enquanto Trump anunciava conversas "muito produtivas" com Putin, a UE via sua unidade rachar:
O Caminho Fraturado:
A contradição expõe uma reordenação perigosa: Trump negocia zonas de influência com Putin enquanto a UE paga o preço geopolÃtico via sanções e tarifas. Como analisou Fernanda Magnotta, "a Europa oscila entre autonomia estratégica e dependência do guarda-chuva norte-americano". O resultado é um Ocidente fragmentado, onde o "funil" de Washington dita os termos da guerra e da paz – mesmo quando isso significa sentar-se com o inimigo de seus aliados sob tapete vermelho.
Com informações de: CNN Brasil, Consilium, DW, RFI, Folha de S.Paulo, G1
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