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Israel anuncia pausa tática em Gaza enquanto crise humanitária atinge níveis catastróficos
Exército suspende operações em áreas específicas, mas violência contínua e bloqueio ampliam mortes civis e fome generalizada
Oriente-Medio
Foto: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRykZTnpuIJXIUYsVGLmW5e_7siwNhgfrI6WAFhwjXwc8ros_m_hJNY2Lg&s=10
■   Bernardo Cahue, 27/07/2025

O Exército israelense iniciou uma pausa tática diária em três regiões de Gaza, alegando facilitar a entrada de ajuda humanitária. A medida ocorre em meio a deslocamentos forçados que afetam a maioria do território e a centenas de milhares de palestinos. Organizações internacionais documentam números alarmantes de vítimas desde outubro de 2023.

  • Mortes totais de civis: 58.573 palestinos
  • Vítimas infantis: 17.921 crianças
  • Mulheres mortas: 9.497
  • Trabalhadores humanitários executados: 483, incluindo 326 funcionários da ONU
  • Jornalistas mortos: sete apenas em junho de 2025
  • Mortes por fome: 127 pessoas, sendo 85 crianças

O bloqueio israelense criou condições de fome massiva, com corte total de suprimentos em março de 2025 agravando a desnutrição aguda. Ataques recentes incluem execuções em filas por alimentos e bombardeios contra escolas convertidas em abrigos, totalizando 875 mortes documentadas nesses contextos.

Gaza foi descrita como cenário de terra arrasada e condições piores que o inferno, com ruínas sistematicamente atingidas e infraestrutura essencial destruída. Especialistas alertam que as ações israelenses configuram mudanças demográficas forçadas equivalentes a limpeza étnica.

A comunidade internacional manifesta discordâncias crescentes:

  • 28 países exigiram o fim imediato da guerra
  • Espanha, Irlanda e Noruega reconheceram o Estado da Palestina
  • Reino Unido congelou negociações comerciais e impôs sanções
  • União Europeia avalia suspender acordos comerciais
  • Brasil e outros países distanciaram-se diplomaticamente de Israel

A pausa humanitária é considerada insuficiente diante da escalada de violência fora das áreas designadas. Organizações de direitos humanos afirmam que o direito internacional foi repetidamente violado, caracterizando a situação como genocídio em desdobramento.

Com informações de Al Jazeera, OCHA oPt, OHCHR, UN News, GOV.WALES, Commons Library.UK■