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Impasse em Gaza: fome e violência aumentam meio ao colapso das negociações
Retirada de EUA e Israel das conversas em Doha agrava crise humanitária, enquanto gestos diplomáticos internacionais pressionam por solução
Oriente-Medio
Foto: https://edition.cnn.com/interactive/2025/07/world/photos-starvation-in-gaza-intl-cnnphotos/media/images/s_C072F8D872FCBC2BA508615102C8130709CD777C0A1959EF0C25A3DADD6672FA_1753384041787_2025-07-22T132607Z_564663287_RC2ORFAGPCT7_RTRMADP_3_ISRAEL-PALESTINIANS-GAZA-HUNGER.JPG
■   Bernardo Cahue, 25/07/2025

As negociações de trégua em Gaza encontram-se paralisadas após a retirada simultânea das delegações dos Estados Unidos e Israel de Doha. A decisão ocorreu após semanas de discussões infrutíferas, com ambas as partes acusando o Hamas de inflexibilidade nas exigências. Washington anunciou que buscará estratégias alternativas para liberar reféns, enquanto Israel alega necessidade de revisão interna das posições.

Os principais obstáculos envolvem:

  • Presença militar: Manutenção de tropas israelenses em corredores estratégicos de Gaza, rejeitada pelo grupo palestino.
  • Fim do conflito: Exigência de cessação definitiva das operações militares como condição para libertação de reféns.

A crise humanitária atinge níveis catastróficos. Civis enfrentam escassez extrema de alimentos e água, com relatos de desmaios por fome em vias públicas e preços exorbitantes de produtos básicos. A distribuição de ajuda é insuficiente e caótica, gerando aglomerações mortais durante operações de entrega.

Diplomacia internacional intensifica pressões:

  • Austrália emitiu alerta formal sobre violações ao direito internacional, destacando o risco de fome generalizada.
  • França confirmou reconhecimento do Estado Palestino na ONU, medida classificada como resposta à escalada de violência.
  • Brasil retirou-se da Aliança Internacional para Memória do Holocausto, aprofundando distanciamento de Israel após acusações de genocídio na Corte Internacional de Justiça.

O vácuo político agrava a tragédia cotidiana. Com negociações congeladas, ataques aéreos e terrestres persistem enquanto civis sobrevivem em escombros sem acesso a medicamentos, água potável ou alimentos. A comunidade internacional alerta para colapso iminente de serviços essenciais e saúde pública.

Com informações de: Agência Brasil, Reuters, Al Jazeera, Le Monde, Associated Press.