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115 Palestinos Mortos em Operação Israelense em Gaza
Fila por alimentos vira alvo militar enquanto fome atinge níveis catastróficos no enclave sitiado
Oriente-Medio
Foto: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTnFuWUFRC1pISCMh4qvIrJzou_n7ZT8rCqfw&s
■   Bernardo Cahue, 21/07/2025

Pelo menos 115 palestinos foram mortos em operações israelenses na Faixa de Gaza em 20 de julho de 2025, sendo 92 executados enquanto buscavam ajuda alimentar em pontos de distribuição. Os ataques ocorreram simultaneamente a uma ofensiva terrestre em Deir Al-Balah, região que abrigava entre 50 mil e 80 mil civis deslocados.

O Ministério da Saúde de Gaza detalhou que as mortes incluíram:

  • 67 civis abatidos no norte de Gaza perto da passagem de Zikim
  • 6 mortos em Khan Younis, no sul do território
  • 19 falecidos por inanição nas últimas 24 horas

Testemunhas relataram que tanques israelenses dispararam indiscriminadamente contra multidões, enquanto atiradores de elite alvejavam civis. Sobreviventes descreveram dilemas entre resgatar feridos ou buscar alimentos para famílias desesperadas.

O contexto humanitário revela:

  • Preço da farinha disparou 3.000% ante períodos pré-guerra
  • 90.000 mulheres e crianças com desnutrição aguda necessitam tratamento urgente
  • 1 em cada 3 habitantes passa dias sem ingerir alimentos

Este episódio integra um padrão sistêmico: 875 palestinos foram executados em seis semanas ao buscarem alimentos, principalmente perto de centros da Fundação Humanitária de Gaza.

Reações internacionais condenaram veementemente os ataques:

  • Reino Unido e França lideraram grupo de 23 países exigindo fim imediato das hostilidades
  • ONU classificou as ações como inaceitáveis e violadoras do direito humanitário
  • Papa Leão XIV pediu fim da barbárie da guerra após ataque a igreja católica no território

Paralelamente, o Exército israelense emitiu alertas de evacuação para Deir Al-Balah, gerando novo fluxo de deslocados em meio ao colapso total de infraestruturas.

Com informações de Vermelho.org, G1,Esquerda.net, CNN Brasil, UOL e O Globo