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Cena 1: A Tornozeleira Dourada (Que Não Brilha)
Eis que o ex-presidente Jair Bolsonaro recebe seu novo "adorno": uma tornozeleira eletrônica, presente do Supremo Tribunal Federal para evitar passeios noturnos. O acessório, de prata tecnológica, é discreto – nada comparado ao glamour do Rolex de ouro branco com diamantes que ele ganhou do rei da Arábia Saudita. Enquanto ajustam o dispositivo, Bolsonaro resmunga: "Isso aà é coleira de cachorro? Sou um cão de guarda do Brasil, não um vira-lata!". A PF, impassÃvel, responde: "Senhor, é para evitar que o senhor lata palavrão na TV depois das 22h".
Cena 2: Joias vs. Tornozeleira: A Batalha dos Metais Preciosos
Ah, as joias! Quem não lembra do kit Chopard (caneta, anel, abotoaduras, relógio e um rosário "pra rezar pelo impeachment")? Presentes de reis árabes que, por obra do destino, viraram moeda de venda nos EUA. Mauro Cid, o fiel escudeiro, até tentou leiloá-las em Nova York, mas o STF disse: "Não, amigo, isso aqui é bem público, não bling-bling pessoal". Enquanto isso, a tornozeleira, essa sim, é inquebrável: não dá para vender na Fortuna Auctions, nem folhear a ouro. O máximo que faz é piscar se Bolsonaro chegar perto da embaixada americana – onde, ironicamente, Trump tentou salvá-lo das acusações.
Cena 3: O Cão Raivoso e a Coleira Pós-Moderna
Bolsonaro sempre agiu como um cão de guarda armado até os dentes: defendeu armas para o cidadão, mas seu dedo preferia mesmo o gatilho do Twitter. Enquanto latiu contra vacinas, STF e urnas eletrônicas, as joias sumiam como ossos enterrados no quintal de Miami. Agora, a tornozeleira é a coleira que o impede de morder à noite. "É um absurdo!", protesta. "Antes eu latia livremente; agora só posso rosnar até as 22h!". A justiça, porém, sabe: cão que late palavrão na TV merece coleira com GPS.
Cena 4: O Dedo Ocupado (Do Gatilho ao Teclado)
Seu dedo sempre foi multitarefa: enquanto uma mão empunhava uma pistola dourada dos Emirados Ãrabes (outro presente "personalÃssimo", claro), a outra digitava tuÃtes que explodiam como balas perdidas. Agora, o mesmo dedo coça a tornozeleira, lembrando que o "gatilho das redes" foi trocado por um botão de emergência da PF. "Armas são liberdade!", ele brada, esquecendo que sua própria boca era a arma mais perigosa – e que as joias, estas sim, "atiravam" US$ 68 mil no bolso de seus comparsas.
Cena Final: Justiça Poética (e Eletrônica)
No fim, a tornozeleira virou sÃmbolo do Brasil pós-janeiro de 2023: enquanto as joias foram devolvidas à Caixa Econômica (sob protestos de "Isso é perseguição!"), o ex-presidente aprende que acessórios de luxo vêm e vão, mas o rastreamento eletrônico fica. E assim, entre latidos contidos e dedos coçando gatilhos virtuais, Bolsonaro descobre que a única "arma" que lhe restou é uma pulseira que pisca verde e amarelo – e só serve para avisar: "Senhor, o senhor está perto demais do Twitter".
Fim. (tomara que pra sempre)
Nota do Autor:
Esta crônica é fictÃcia, mas as joias, as armas e a tornozeleira são tão reais quanto a risada amarga da polÃtica brasileira.