Gaza enfrenta uma emergência médica sem precedentes na área oftalmológica. Segundo o hospital especializado local, pelo menos 1.500 palestinos já perderam a visão e outros 4.000 correm risco iminente de cegueira devido aos traumas da guerra e à falta de tratamento.

O centro de referência em cirurgias oculares opera com apenas três tesouras cirúrgicas reutilizadas e esgotou materiais essenciais, como ácido hialurônico e suturas. Sem eles, intervenções urgentes são impossíveis.

O bloqueio israelense, em vigor desde 2 de março, impede a entrada de suprimentos médicos e medicamentos. Autoridades de saúde alertam que o colapso total dos serviços é iminente, agravando a situação catastrófica de crianças e gestantes. A comunidade internacional é convocada para ação imediata.

Com informações do Monitor do Oriente Médio e Al-Jazeera.■