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Um massivo bombardeio russo contra a infraestrutura de energia deixou centenas de milhares de pessoas na região de Chernihiv, no norte da Ucrânia, sem energia elétrica e sem água nesta terça-feira (21). Os trabalhos de reparo estão sendo realizados lentamente devido à ameaça persistente de ataques de drones, informaram autoridades locais .
O Ministério da Energia da Ucrânia confirmou que a capital regional, também chamada Chernihiv, e a parte norte da província perderam completamente o fornecimento de eletricidade. O ataque, que também atingiu a região vizinha de Sumy, é o mais recente em uma onda de bombardeios russos contra a rede energética ucraniana às vésperas do inverno no hemisfério norte .
Nova tática russa prolonga crise
As autoridades ucranianas relataram uma nova tática empregada pelas forças russas: "Os russos estão deliberadamente lançando veículos aéreos não tripulados que circulam continuamente sobre as instalações danificadas, impossibilitando o trabalho de reparo de forma segura e prolongando deliberadamente a crise humanitária", declarou o Ministério da Energia em comunicado no Telegram .
Andriy Podorvan, vice-chefe da Administração Militar Regional de Chernihiv, explicou que a região tem sofrido ataques direcionados à infraestrutura energética nos últimos meses, com uma intensificação significativa nos últimos dois meses. A região de Chernihiv, que tem fronteira com Rússia e Belarus, oferece menos tempo para que as defesas aéreas reajam a ataques incoming .
Impacto humanitário imediato
O blecaute elétrico teve consequências imediatas para a população:
O presidente Volodymyr Zelensky reagiu ao ataque em sua conta no Telegram: "As táticas da Rússia são assassinar pessoas e aterrorizá-las com o frio" . Horas após o ataque, Zelensky informou que os trabalhos de reparo já estavam em andamento, embora sob constante ameaça .
Contexto estratégico mais amplo
Os ataques recentes fazem parte de uma campanha mais ampla que tem testado a resiliência energética da Ucrânia:
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, fez um apelo aos aliados do país: "Para mobilizar urgentemente assistência adicional para a resiliência da Ucrânia: desde equipamentos energéticos até fontes de energia e capacidades de defesa aérea" .
Com a aproximação do inverno, quando as temperaturas na região podem cair drasticamente, a capacidade da Ucrânia de reparar e proteger sua infraestrutura energética torna-se uma questão de segurança nacional e sobrevivência civil .
Com informações de Agência Brasil, BBC, CNN e Al Jazeera. ■