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A Casa Branca retificou nesta segunda-feira (6) a declaração do presidente Donald Trump de que as demissões em massa de servidores federais já teriam começado devido à paralisações de serviços do governo. A porta-voz Karoline Leavitt afirmou que Trump se referia na verdade aos centenas de milhares de trabalhadores federais que foram furloughed - termo em inglês para licença sem vencimentos forçada - e não a demissões definitivas.
No domingo (5), Trump havia dito a jornalistas que os cortes de empregos já estavam acontecendo agora, responsabilizando os Democratas pela situação. No entanto, Leavitt acrescentou que o Escritório de Gestão e Orçamento continua trabalhando com as agências para definir "quem, infelizmente, terá que ser demitido se essa paralisações continuar".
O governo dos EUA está parcialmente fechado há seis dias, com Republicanos e Democratas sem conseguirem chegar a um acordo para aprovar um orçamento que financie agências e serviços federais. A principal disputa é em torno de cortes em programas de saúde promovidos por uma legislação tributária recente dos Republicanos, que os Democratas buscam reverter.
O impasse levou à interrupção de vários serviços. Um dos mais críticos é o Programa Especial de Nutrição Suplementar para Mulheres, Bebês e Crianças, que pode ficar sem financiamento para fornecer vouchers para a compra de fórmula infantil e outros essenciais para famílias de baixa renda dentro de duas semanas.
Os efeitos da paralisações já são sentidos pela população:
Enquanto o Legislativo permanece paralisado, a retórica política se intensifica. O presidente da Câmara, Mike Johnson, afirmou que os parlamentares Republicanos não deveriam comparecer ao Congresso até que os Democratas cedam, declarando que "não há nada para nós negociarmos".
Por outro lado, o líder da minoria Democrata na Câmara, Hakeem Jeffries, acusou os Republicanos de serem negligentes, afirmando que "os Republicanos da Câmara acham que proteger a saúde dos americanos comuns é menos importante do que suas férias".
O Senado realizou nova rodada de votações na segunda-feira, mas mais uma vez rejeitou ambas as propostas - a dos Republicanos e a dos Democratas - para financiar o governo, prolongando a crise.
Com informações de Al Jazeera, Fox News, The New York Times, ABC News, NBC News. ■