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Apagões na Rússia: bombardeamentos ucranianos atingem infraestrutura energética
Ucrânia adota estratégia de ataque a postos de transformação e instalações de refino em resposta à ofensiva russa contra seu sistema elétrico
Leste Europeu
Foto: https://static.dw.com/image/70103592_803.webp
■   Bernardo Cahue, 01/10/2025

Em uma escalada significativa do conflito, a Ucrânia tem realizado uma série de ataques contra infraestruturas energéticas dentro do território russo. Essas ofensivas, descritas como operações defensivas, visam prejudicar a capacidade logística e económica que sustenta o esforço de guerra da Rússia.

De acordo com análises internacionais, estes ataques representam uma mudança tática por parte da Ucrânia, que busca diminuir a receita proveniente da venda de energia que flui para os cofres de Moscou. Diferentemente dos bombardeios russos contra a infraestrutura civil ucraniana, os ataques ucranianos são caracterizados como tendo "valor militar" por visarem instalações estratégicas como refinarias de petróleo e postos de transformação de energia.

O contexto destas ações é marcado por:

  • Uma resposta direta aos massivos ataques russos contra o sistema elétrico ucraniano, que já deixaram milhões sem energia.
  • Esforços para impactar a capacidade militar russa em sua origem, atingindo cadeias de abastecimento essenciais.
  • Uma intensificação geral do conflito, com ambos os lados recorrendo a ataques de longo alcance contra infraestruturas críticas.

Enquanto a Rússia nega sistematicamente ter civis como alvo em seus ataques à Ucrânia, justificando os bombardeios ao sistema energético como ações contra infraestruturas que "auxiliam o esforço de guerra ucraniano", a Ucrânia defende a legitimidade de suas operações em território russo como um ato de autodefesa perante uma agressão não provocada.

Esta nova fase do conflito, com ataques mútuos a redes de energia, coloca em risco não apenas a estabilidade militar, mas também o bem-estar civil de ambas as nações, especialmente com a aproximação do inverno no hemisfério norte, quando a demanda por energia atinge seu pico.

Com informações de: CNN Brasil, BBC, RTP, InfoMoney. ■