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O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação nesta quarta-feira (1º) após o Congresso não conseguir aprovar um projeto de lei orçamentária para estender o financiamento federal, um evento conhecido como "shutdown".
O impasse que levou à paralisação tem como ponto central a disputa sobre programas de saúde. Os democratas condicionavam a aprovação do orçamento à extensão de subsÃdios de assistência médica prestes a expirar. Já os republicanos, do presidente Donald Trump, defendiam que as duas questões fossem tratadas separadamente e acusaram a oposição de usar o orçamento como "moeda de troca".
Na noite de terça-feira (30), uma última votação no Senado fracassou. A proposta discutida recebeu apenas 55 dos 60 votos necessários para avançar, enquanto a Câmara dos Representantes já havia encerrado sua sessão, tornando impossÃvel um acordo de última hora.
Esta é a 15ª paralisação do governo federal dos EUA desde 1981. A última e mais longa, entre 2018 e 2019, também durante o mandato de Trump, durou 35 dias e custou US$ 3 bilhões à economia do paÃs.
Com a entrada em vigor do shutdown, uma série de serviços públicos foi suspensa. Confira os principais efeitos:
O clima de crise foi agravado pelas declarações do presidente Trump, que ameaçou "demitir muita gente" e encerrar programas ligados aos democratas durante a paralisação. Na segunda-feira (29), uma reunião de emergência na Casa Branca com lÃderes do Congresso não conseguiu destravar as negociações.
Enquanto não houver um acordo no Congresso para liberar os gastos do governo, os serviços afetados permanecerão paralisados. O Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estima que 750 mil funcionários federais poderão ficar sem salário, com uma perda diária de rendimentos de US$ 400 milhões.
Com informações de: G1, CNN Brasil, CartaCapital, UOL, O Globo. ■