Siga nossas redes sociais | ![]() | Siga nossos canais |
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta terça-feira, 9 de dezembro, o julgamento de um dos grupos centrais acusados de articular um golpe de Estado em 2022. Seis réus, entre ex-assessores da Presidência, militares da reserva e delegados, responderão pelos crimes de elaborar a "minuta do golpe", monitorar autoridades e articular ações para dificultar votos na Região Nordeste.
O julgamento está marcado para ocorrer em quatro sessões: 9, 10, 16 e 17 de dezembro. Nos dias 9 e 16, as sessões ocorrerão em dois turnos (manhã e tarde), enquanto nos dias 10 e 17, serão apenas no período da manhã.
O "Núcleo 2" é formado por seis pessoas, cujas atuações, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), foram estratégicas para a tentativa de golpe:
Eles respondem formalmente por cinco crimes:
Se condenados, os réus enfrentam uma série de sanções que vão além da pena de prisão. A definição exata das penas será tarefa dos ministros da Primeira Turma.
Na véspera do julgamento, uma decisão do ministro relator, Alexandre de Moraes, gerou atrito com a defesa de um dos réus. Moraes negou o uso de slides pela defesa de Filipe Martins, alegando que o material continha documentos e imagens "impertinentes" e sem relação com o processo.
A defesa contestou, afirmando que os slides eram um resumo visual de provas e argumentos já presentes nos autos e acusou o ministro de exercer "controle indevido" sobre a atuação da advocacia. Os advogados anunciaram que vão recorrer à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e reapresentar o material.
Para acompanhar seu julgamento presencialmente, Filipe Martins, que cumpre prisão domiciliar no Paraná, teve autorização de Moraes para se deslocar a Brasília entre os dias 8 e 10 de dezembro.
Com informações de: Gazeta do Povo, G1, Agência Brasil, Novo Primeira Edição, STF Jus, O Tempo, Migalhas, ICL Notícias, GaúchaZH■