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Em votação apertada, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito para comandar os trabalhos da comissão que investigará as facções criminosas. A sessão de instalação, realizada nesta terça-feira (4), marcou o início de uma investigação de 120 dias sobre o crime organizado no país.
Em uma disputa que refletiu o equilíbrio de forças no Senado, o senador Fabiano Contarato (PT-ES) foi eleito presidente da CPI do Crime Organizado. A votação, secreta, terminou com 6 votos a favor de Contarato e 5 para seu concorrente, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), candidato da oposição. A diferença de um voto garantiu à base governista o comando da comissão.
Após a derrota, Hamilton Mourão foi escolhido por aclamação para o cargo de vice-presidente da CPI. Por acordo, o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que foi o autor do pedido de criação da comissão, assumiu a relatoria.
A eleição para a presidência era aguardada como um termômetro da disputa política entre o governo e a oposição. O resultado é visto como um alívio para o governo Lula, que evitou uma derrota no Congresso em uma pauta sensível como a segurança pública.
Contarato, que é delegado de polícia, afirmou em seu discurso que atuará com independência. "A segurança pública não deve ser uma pauta apenas da direita, nem uma bandeira exclusiva de conservadores. É uma obrigação de todos os que acreditam na vida, na justiça e na dignidade", declarou o novo presidente.
A Comissão Parlamentar de Inquérito terá 120 dias, prorrogáveis por mais 60, para cumprir um amplo plano de trabalho. Entre os principais pontos a serem apurados estão:
O colegiado é formado por 11 senadores titulares, com a seguinte divisão política:
Com informações de: Agência Senado, G1, Poder360, Rede GNI, UOL. ■