Siga nossas redes sociais | ![]() | Siga nossos canais |
O Senado Federal instalou nesta terça-feira (4) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado. O colegiado, composto por 11 senadores titulares e sete suplentes, terá o prazo de 120 dias para concluir seus trabalhos, que visam apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento de facções criminosas e milícias em todo o território nacional.
A criação da CPI ocorre em um contexto de forte repercussão da operação policial recente no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes, e da crescente pressão da opinião pública por respostas efetivas contra a violência. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou que "é hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro".
O foco das investigações da CPI incluirá:
Ao final dos trabalhos, a comissão deverá apresentar proposições legislativas para aperfeiçoar o combate ao crime organizado. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator designado para a CPI, declarou que o objetivo é ter um foco técnico, ouvindo especialistas e comunidades para produzir soluções.
O ambiente político na comissão é marcado pela disputa entre governo e oposição. Entre os nomes titulares indicados estão senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sérgio Moro (União-PR) pela oposição, e Jaques Wagner (PT-BA) e Otto Alencar (PSD-BA) pela base governista. A definição de quem presidirá os trabalhos ainda era uma incógnita que seria resolvida na sessão de instalação da CPI.
Com informações de: G1, Agência Brasil, Rádio Senado, Correio do Povo. ■