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Brasil e México estão fortalecendo sua aliança estratégica com um ambicioso plano para concluir um novo acordo comercial, visando aprofundar a integração econômica e social entre as duas maiores potências da América Latina. O movimento, impulsionado por uma série de reuniões de alto nível, busca atualizar regras comerciais que têm mais de 20 anos e explorar o vasto potencial inexplorado entre os países.
O compromisso político foi reafirmado em um telefonema na sexta-feira (31) entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente do México, Claudia Sheinbaum. Durante a conversa, Lula reafirmou a disposição de concluir o novo acordo comercial, uma pauta que vem sendo construída desde o ano passado.
Os alicerces dessa nova fase foram lançados durante uma missão brasileira chefiada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao México, em agosto de 2025. Na ocasião, foi estabelecido um cronograma de 12 meses para as negociações, com previsão de conclusão em julho de 2026. Os principais acordos em revisão são:
Além da agenda comercial, a presidente Sheinbaum expressou interesse em duas frentes específicas de cooperação com o Brasil:
Os entendimentos já começaram a render frutos em setores estratégicos, com a assinatura de memorandos de entendimento durante a missão de Alckmin :
O comércio bilateral entre Brasil e México alcançou US$ 13,6 bilhões em 2024, um patamar considerado aquém do potencial das duas economias, que juntas respondem por 70% das exportações totais da América Latina. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que um acordo abrangente poderia adicionar US$ 13,8 bilhões ao PIB conjunto e ampliar o comércio em US$ 3,2 bilhões. Lula e Sheinbaum celebraram o "bom momento" nas relações e concordaram em se reunir pessoalmente assim que for possível, consolidando um eixo de cooperação mais robusto no continente.
Com informações de: Agência Gov, Reuters, UOL, Valor Econômico, O Globo, Diário do Comércio, ApexBrasil, ABFA. ■