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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião de emergência com ministros no Palácio da Alvorada na quarta-feira, 29 de outubro, para discutir a situação no Rio de Janeiro. O encontro foi uma resposta à megaoperação policial realizada no dia anterior, considerada a mais letal da história do estado, que resultou em ao menos 64 mortes nos complexos do Alemão e da Penha.
Como desdobramento imediato, o presidente determinou o envio de uma comitiva de ministros ao Rio para um encontro com o governador Cláudio Castro. Inicialmente, o grupo era mais amplo, mas a missão foi concretizada com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e do diretor-executivo da Polícia Federal, William Marcel Murad.
Na reunião, o governo federal apresentou um conjunto de medidas de apoio ao estado:
A megaoperação desencadeou um embate público entre os governos estadual e federal. O governador Cláudio Castro afirmou que o estado estava "sozinho" na ação, alegando que o governo federal negou por três vezes o empréstimo de veículos blindados das Forças Armadas. Castro atribuiu a negativa à necessidade de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), medida que, segundo ele, o presidente Lula é contra.
Em contrapartida, o ministro Ricardo Lewandowski e o governo federal rebateram as acusações. Lewandowski afirmou não ter recebido nenhum pedido de apoio formal do governador do Rio para a operação específica. O Ministério da Justiça emitiu nota destacando a presença contínua da Força Nacional no estado. Já o Ministério da Defesa explicou que um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) condiciona o empréstimo de blindados à decretação de uma GLO.
Com informações de: CNN Brasil, G1, Poder360, Agência Brasil, Veja, O Tempo, PT.org. ■