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Encontro entre Lula e Trump injeta otimismo no mercado e despenca dólar
Reunião de presidentes na Malásia e perspectivas de acordo comercial entre Brasil e EUA aliviam câmbio e impulsionam bolsa de valores
Politica
Foto: https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2019/06/acoes-indices-grafico-alta-bolsa-mercado-2.jpg?fit=900%2C600&quality=50&strip=all
■   Bernardo Cahue, 27/10/2025

O mercado financeiro reagiu com forte otimismo nesta segunda-feira (27/10), um dia após o encontro entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, atingiu um novo patamar recorde de fechamento, enquanto o dólar comercial recuou para R$ 5,37.

O clima positivo foi impulsionado pela expectativa de um entendimento comercial entre as duas maiores economias do continente. Durante a reunião, o presidente Lula pediu a suspensão imediata das tarifas americanas sobre produtos brasileiros e ambos concordaram em estabelecer um cronograma de negociações para um acordo satisfatório para ambos os países.

Além do encontro bilateral, outros fatores contribuíram para o bom humor dos investidores:

  • Revisões macroeconômicas: O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, mostrou uma melhora nas expectativas, com a projeção para o IPCA de 2025 caindo de 4,70% para 4,56% e a do dólar recuando de R$ 5,45 para R$ 5,41.
  • Cenário externo favorável: A perspectiva de um acordo comercial entre EUA e China e a expectativa de um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) animaram os mercados globais.

No pregão de hoje, o Ibovespa chegou a marcar uma máxima histórica de 147.977 pontos antes de fechar com alta de 0,55%, aos 146.969 pontos. O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,37, com queda de 0,42%.

Entre as ações, os papéis dos bancos lideraram a alta, com Bradesco e Itaú tendo valorização acima de 1%. A Petrobras também foi destaque, subindo 2,8% após divulgar dados de produção acima das estimativas.

Com informações de: Correio Braziliense, Veja, B3 Investir. ■