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Os protestos "No Kings", que levou cerca de 7 milhões de pessoas às ruas dos Estados Unidos no dia 18 de outubro, representaram um dos maiores movimentos de resistência civil da história recente do país. No entanto, a cobertura deste evento monumental pela grande mídia americana, notadamente pelo The New York Times, seguiu um roteiro de minimização e ocultação.
Enquanto veículos como USA Today e The Wall Street Journal deram algum destaque inicial às manifestações, o NYT adotou uma postura que beira a covardia editorial. No sábado, a notícia foi escondida abaixo da primeira tela do site. No domingo, a chamada foi relegada a um espaço inferior, entre títulos secundários, em um movimento mais acentuado de apagamento do que o de seus concorrentes.
Este comportamento não é um simples erro de pauta. Ele reflete uma conjuntura mais ampla e perigosa:
A estratégia é clara: ao controlar a narrativa, o governo busca desmobilizar a oposição e passar uma imagem de controle. A grande imprensa, ao se render a essa lógica, torna-se cúmplice. O caso do New York Times é o mais simbólico justamente por sua histórica reputação. Quando a "trincheira" cai, o que resta é a escuridão da desinformação e o silêncio ensurdecedor sobre a voz das ruas.
Com informações de Diário do Centro do Mundo (DCM), NYT, WSJ, USA Today, CNN. ■