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Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro realizaram uma caminhada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, nesta terça-feira (7 de outubro de 2025), em defesa da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Diferente do sugerido, o ato reuniu 2.080 pessoas, de acordo com estimativa do Poder360 no momento de maior concentração do evento.
A manifestação, que começou por volta das 16h em frente à Catedral Metropolitana e seguiu em direção ao Congresso Nacional, teve como objetivo pressionar os parlamentares pela rápida votação do projeto de lei que concede anistia "ampla, geral e irrestrita". O evento foi convocado pelo pastor Silas Malafaia e contou com a presença de filhos e apoiadores políticos de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar e não compareceu.
Entre as principais lideranças presentes no trio elétrico estavam:
Os discursos durante o ato foram marcados por críticas à proposta alternativa de dosimetria (revisão de penas) e defesa intransigente da anistia total. Michelle Bolsonaro, visivelmente emocionada, afirmou que a dosimetria "não é constitucional" e não apagaria "a mancha, a dor e o drama" dos presos. Já o pastor Silas Malafaia classificou a condenação de Bolsonaro como uma "farsa" e "perseguição política".
O ato ocorre em um contexto de impasse no Congresso sobre o tema. O relator do projeto, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), defende a revisão das penas e não o perdão total, como deseja a base bolsonarista. A caminhada foi organizada em um dia de semana, formato que os próprios organizadores justificaram pela necessidade de uma resposta rápida às manifestações da esquerda no final de setembro e pela dificuldade de mobilizar grandes multidões com pouco tempo de antecedência.
Com informações de: Poder360, Gazeta do Povo, Folha de S.Paulo, Revista Oeste, UOL, Valor Econômico, G1, InfoMoney, CNN Brasil. ■