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Presidente do Equador é alvo de atentado a tiros e pedradas
Daniel Noboa não se feriu; veículo oficial ficou com marcas de bala e vidros quebrados. Ataque ocorre em meio a protestos contra aumento no preço do diesel
America do Sul
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■   Bernardo Cahue, 08/10/2025

O presidente do Equador, Daniel Noboa, foi alvo de um atentado na tarde desta terça-feira (7 de outubro de 2025) ao chegar para um evento na província de Cañar, na região central do país .

De acordo com a ministra da Energia, Inés María Manzano, o carro presidencial foi cercado e atacado por uma multidão de aproximadamente 500 pessoas . Ela classificou o ocorrido como uma "tentativa de assassinato" .

De acordo com relatos oficiais :

  • O veículo foi alvejado com tiros, ficando com marcas de bala.
  • Pessoas também atiraram pedras contra o carro, resultando em janelas quebradas e para-brisa trincado.
  • O presidente Noboa não se feriu no ataque.
  • Cinco pessoas foram presas em conexão com o incidente.

O governo emitiu um comunicado informando que todos os detidos serão processados por terrorismo e tentativa de homicídio. Uma denúncia formal de tentativa de assassinato contra Noboa já foi registrada .

Contexto de Protestos e Crises

O atentado ocorre em um momento de forte tensão política e social no Equador. O governo Noboa enfrenta uma onda de protestos liderados pela Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie) .

Os protestos, que começaram em 22 de setembro, foram desencadeados pelo aumento do preço do diesel, que passou de US$ 1,80 para US$ 2,80 por galão devido ao fim de um subsídio governamental – um aumento de 56% .

Além do combustível, os manifestantes reivindicam :

  1. Redução do IVA de 15% para 12%.
  2. Mais recursos para a saúde e educação públicas.

Em resposta à radicalização dos protestos, que deixaram um manifestante morto e cerca de 150 feridos, Noboa decretou estado de exceção por 60 dias em 10 das 24 províncias do país no último sábado (5) .

O governo classifica parte das manifestações como "atos terroristas" e acusa a infiltração de grupos criminosos, como a quadrilha venezuelana Tren de Aragua, nos protestos. A Conaie, por sua vez, acusa o governo de agir com repressão e de militarizar os territórios indígenas .

Com informações de: G1, GloboNews. ■