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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) notificou 177,4 mil famílias para a devolução de R$ 478,8 milhões referentes ao Auxílio Emergencial pago indevidamente durante o governo Bolsonaro e a pandemia de Covid-19. O processo de cobrança, que começou em março de 2025, está focado em pessoas com maior capacidade de pagamento e que receberam valores mais altos.
De acordo com o governo, estão excluídas desta cobrança as pessoas em situação de maior vulnerabilidade, como beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único, quem recebeu valores inferiores a R$ 1,8 mil ou tem renda familiar per capita de até dois salários mínimos (ou renda mensal familiar de até três salários mínimos).
Os principais motivos identificados para o recebimento indevido do benefício foram :
As notificações são enviadas por meio de SMS, e-mail, WhatsApp e pelo aplicativo Gov.br (Notifica). No entanto, o MDS alerta que não envia links nem boletos de cobrança por esses mesmos canais. A consulta sobre a situação deve ser feita exclusivamente no sistema Vejae, no site oficial do ministério.
O pagamento da restituição é realizado pelo sistema Vejae, na plataforma PagTesouro, com as seguintes opções :
O prazo para regularização é de até 60 dias, contados da notificação no sistema. O valor pode ser quitado à vista ou parcelado em até 60 vezes, com parcela mínima de R$ 50 e sem cobrança de juros ou multa. O sistema também permite a apresentação de defesa e recursos por parte dos cidadãos que não concordarem com a notificação.
O não pagamento dentro do prazo pode resultar em inscrição na Dívida Ativa da União e no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados (Cadin), além da negativação em órgãos de proteção ao crédito.
Entre os estados com o maior número de pessoas notificadas para restituir valores estão :
Com informações de: Portal GOV.BR, Agência Gov, R7.com, G1. ■