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O jornalista e escritor Merval Pereira permanecerá à frente da Academia Brasileira de Letras (ABL) por mais um ano, totalizando cinco no cargo, após uma mudança no estatuto da instituição que derrubou a limitação máxima de quatro anos para a presidência.
A alteração, aprovada pelos acadêmicos em setembro, representa uma inflexão importante nas regras da casa, que historicamente respeitava a norma de limitação de mandatos. A decisão envolveu articulações políticas e negociações internas, abrindo caminho para que Pereira, que completará 76 anos, fique no comando da ABL até o fim de 2026.
O episódio foi classificado por setores críticos como um "golpe branco". Embora não tenha havido um conflito aberto, a flexibilização das próprias regras para manter o mesmo nome no poder coloca em xeque a seriedade da instituição. A manobra revela um "jeitinho institucional, onde a alternância de poder cede lugar ao corporativismo", em uma vitória pessoal de Merval, mas uma derrota para a credibilidade da Academia.
Com informações de: Diário do Centro do Mundo, Facebook/Amazônia Rebelde ■