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Em meio à tramitação do Projeto de Lei que isenta do Imposto de Renda os brasileiros que ganham até R$ 5 mil mensais, uma manobra articulada por partidos de oposição e setores do centrão no Congresso ameaça vincular a aprovação da medida a cortes orçamentários em áreas sensÃveis como saúde e educação, enquanto simultaneamente pressiona pela anistia aos envolvidos na trama golpista e nos ataques de 8 de janeiro.
O projeto do governo Lula, que beneficiaria cerca de 20 milhões de pessoas com um custo estimado de R$ 25 bilhões anuais, prevê a compensação dessa renúncia fiscal pela criação de uma tributação sobre os chamados "super-ricos" – rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, com alÃquotas progressivas que chegam a 10% para quem ganha mais de R$ 1,2 milhão por ano. No entanto, a oposição trabalha para suavizar ou eliminar essa taxação compensatória.
O caráter golpista da proposta se manifesta em duas frentes:
Para o deputado Rogério Correia (PT-MG), a manobra é clara: "Eles estão fazendo um monte de emendas para poder beneficiar os de cima, os bilionários e milionários, querendo tirar deles a obrigação de pagamento que está no projeto do presidente Lula para beneficiar 30 milhões de brasileiros na isenção". O vice-lÃder do governo, Márcio Jerry (PCdoB-MA), reforça: "Vamos votar o PL da isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil... E nada de anistia para criminosos".
A estratégia do governo, definida como "Taxação BBB" (Bancos, Bets e Bilionários), é apresentada como uma solução mais do que viável para fechar a conta, promovendo a justiça tributária ao taxar quem historicamente concentra a riqueza no paÃs. Enquanto isso, a pressão popular e a mobilização nas redes sociais com hashtags como #PovoIsento e #RicoTaxado se intensificam para evitar que o benefÃcio para a base da pirâmide social seja concedido à s custas do desmonte de serviços públicos essenciais.
Com informações de: CNN Brasil, Contraf-CUT, CONTE, Antropofagista, Folha de S.Paulo, Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, PT São Paulo, Agência Senado. ■