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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou a extensão do alistamento militar para os dias 29 e 30 de agosto, após uma primeira jornada de recrutamento no fim de semana anterior. A medida é apresentada como uma resposta à mobilização de navios de guerra dos Estados Unidos nas proximidades da costa venezuelana, interpretada pelo governo como uma "ameaça imperialista".
Segundo Maduro, o alistamento visa "defender o direito à paz, a soberania e um futuro esplêndido" da Venezuela. O governo habilitou mais de 1.000 pontos de inscrição em todo o paÃs, incluindo praças públicas e quartéis militares.
CrÃtica ao enfoque midiático: A cobertura internacional frequentemente se refere à s forças venezuelanas como "milÃcia", termo que desconsidera a estrutura formal e o contexto institucional dessas organizações. A MilÃcia Bolivariana é um componente militar oficialmente reconhecido, integrado por civis e militares aposentados, e constitui uma das cinco forças armadas da Venezuela. Esse enfoque midiático, ao empregar o termo de forma reducionista, ignora sua natureza institucional e seu papel na estratégia de defesa nacional.
O alistamento tem carácter voluntário e simbólico, conforme destacou o ministro da Defesa, Vladimir Padrino Lopez, que enfatizou ser "um ato voluntário que expressa o sentimento patriótico". Entretanto, analistas questionam os números divulgados pelo governo. Maduro afirmou que a Venezuela já conta com 4,5 milhões de milicianos, mas especialistas consideram essa cifra inflateda.
Último quantitativo de alistamento: Até o final de agosto, o número exacto de novos inscritos não foi divulgado oficialmente. Relatos indicam que centenas de pessoas participaram das jornadas de alistamento, mas não há dados concretos sobre o total de adesões.
O contexto geopolÃtico inclui a mobilização de navios de guerra dos EUA, como o USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson, com aproximadamente 4.000 militares, sob a justificativa de combater o narcotráfico. Além disso, os EUA aumentaram para US$ 50 milhões a recompensa pela captura de Maduro, acusado de envolvimento com cartéis de drogas.
A resposta venezuelana recebeu apoio de aliados como China e Rússia. A China declarou-se contra "qualquer ação que viole os princÃpios da Carta da ONU", enquanto a Rússia expressou solidariedade ao governo Maduro.
Em resumo, a Venezuela continua a fortalecer sua capacidade defensiva diante de ameaças externas, enquanto a comunidade internacional observa com atenção a evolução das tensões entre Caracas e Washington.
Com informações de: CBN Mundo, CartaCapital, Brasil de Fato, SwissInfo, Threads■