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Pelo menos três pessoas morreram na sexta-feira (29) após um incêndio no edifÃcio do conselho municipal de Macasar, na ilha de Célebes, durante protestos que se espalharam por várias cidades da Indonésia. As vÃtimas ficaram presas no interior do prédio, que foi invadido e incendiado por manifestantes.
Os protestos iniciaram-se na segunda-feira (25) em Jacarta, contra o aumento de 33% nos salários dos deputados e a concessão de um subsÃdio mensal de moradia de 50 milhões de rúpias (cerca de 2.600 euros) – valor quase dez vezes superior ao salário mÃnimo na capital. Os manifestantes consideram a medida "insensata" diante do aumento do custo de vida, do desemprego e da corrupção endêmica.
A situação agravou-se na quinta-feira (28) quando um entregador de aplicativo de 21 anos, Affan Kurniawan, foi atropelado e morto por um veÃculo blindado da polÃcia durante um protesto em Jacarta. O incidente, registrado em vÃdeo e amplamente divulgado nas redes sociais, gerou comoção nacional e intensificou os atos.
Em Macasar, os manifestantes lançaram pedras e coquetéis molotov contra o prédio do governo local, incendiando veÃculos e invadindo a estrutura. Além das três mortes, quatro pessoas foram hospitalizadas com queimaduras ou fraturas ao saltar do edifÃcio em chamas.
Os protestos expandiram-se para outras cidades, incluindo Surabaya, Bandung, Yogyakarta, Solo e até a ilha de Bali. Em Jacarta, confrontos entre manifestantes e a polÃcia resultaram no uso de gás lacrimogêneo e canhões de água.
Em resposta, o presidente Prabowo Subianto cancelou uma viagem oficial à China, pediu calma e prometeu investigar tanto a morte do mototaxista quanto a atuação policial[citation:4][citation:5]. Sete agentes foram detidos por envolvimento no atropelamento de Kurniawan.
Além disso, o TikTok suspendeu temporariamente suas transmissões ao vivo no paÃs para evitar a disseminação de conteúdo inflamatório.
Com informações de: Swissinfo, Euronews, Gazeta do Povo, Valor Econômico, UOL, Correio do Povo, O Tempo■