Siga nossas redes sociais | ![]() | Siga nossos canais |
No cenário tenso das negociações sobre as tarifas de 50% impostas por Donald Trump a produtos brasileiros, a liderança dupla de Luiz Inácio Lula da Silva no BRICS e de Dilma Rousseff no Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) emerge como trunfo estratégico. Enquanto senadores brasileiros buscam evitar a sobretaxa em Washington, o presidente Lula consolida o Brasil como articulador global, presidindo simultaneamente o G20 e o BRICS.
A recondução de Dilma Rousseff à presidência do NDB por mais cinco anos reforça o poder de fogo financeiro do bloco. Sob sua gestão, o banco aprovou 98 projetos e prepara mais 76 iniciativas, com foco em infraestrutura sustentável e energia limpa. Seu plano mais ousado é a meta de realizar 30% dos financiamentos em moedas locais, reduzindo a dependência do dólar.
O presidente brasileiro imprimiu ao BRICS uma agenda social inédita. Na saúde, lançou a Parceria para Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas. Paralelamente, propôs a primeira Declaração do BRICS sobre Governança da IA, defendendo regulação inclusiva e transferência de tecnologia para o Sul Global.
Enquanto o Brasil fortalece coalizões, analistas apontam fragilidades estratégicas dos EUA que ampliam o poder de barganha brasileiro:
A dupla liderança Lula-Dilma oferece aos negociadores brasileiros trunfos concretos: o NDB pode facilitar acordos setoriais, enquanto a influência do BRICS permite ao Brasil revisar parcerias sensÃveis com a China.
Com informações de: Agência Brasil, Gov.br, NDB.int, The Conversation.
■