Relatório final da PolÃcia Federal aponta que o ex-Presidente era aconselhado a afastar o filho, se possÃvel, assegurando o poder de polÃcia do Estado, de "más influências"
Relatório final da PolÃcia Federal apontou que Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro, fora espionado. Segundo o relatório, cujo sigilo foi retirado pelo Ministro Alexandre de Moraes para conhecimento
PÚBLICO, além dos diversos artistas, jornalistas, servidores públicos, polÃticos de ambos os lados - considerados aliados ou não - e demais figuras envolvidas em diversos casos - como o assassinato de Marielle Franco, Jair Renan teve sua vida monitoriada no âmbito de sua tentativa de vida empresarial ao ter relações diretas com Allan Lucena e Gustavo Harrisson.
Allan, segundo o relatório, teria trabalhado com o personal-trainner de Manuela d'Ãvila e participado de evento no México - à época já presidido pelo esquerdista López Obrador. Já Gustavo Harrisson havia histórico citado como sendo empresário negociador de precatórios, sem que houvesse autorização da Comissão de Valores Mobiliários para tal atividade. Os três teriam se reunido com o então Ministro Mário Frias para tratar de uma proposta de E-Sports.
Refere o texto conclusivo do caso na página 479/1125 do relatório da PolÃcia Federal ao STF:
"Infere-se não ser de bom alvitre a exposição de Renan Bolsonaro com Gabriel Harrisson, uma vez que diante de qualquer investigação, quer seja pela CVM, quer seja pela PolÃcia Federal, ensejaria a possibilidade da produção de muitas matérias jornalÃsticas com conteúdo negativo vinculado ao presidente Jair Bolsonaro."Fonte: 2023.0022161-RELATÓRIO FINAL (2).pdf, disponÃvel no Google Drive da conta projetos.especiais.sco■