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O Paraná está matando seus professores
Segunda morte seguida de docente em serviço reacende debate sobre a terceirização da administração escolar no Estado, determinando o cumprimento de muitas metas pelos profissionais e consequentemente piorando as condições de trabalho
Cidades
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■   Bernardo Cahue, 07/06/2025
Duas professoras morreram em salas de aula de Curitiba em menos de uma semana. Nesta quinta-feira, Rosane Maria Bobato, com 29 anos de rede estadual, faleceu após passar mal no Colégio Estadual Santa Gemma Galgani. Na semana anterior, Silvaneide Monteiro Andrade morreu no Colégio Cívico-Militar Jayme Canet.

Os casos reacenderam críticas ao modelo de gestão escolar do Paraná. A rede terceirizou a administração de unidades para entidades privadas, prática apontada por sindicatos como causa do agravamento das condições de trabalho, incluindo pressão excessiva por cumprimento de metas.

A Secretaria de Educação lamentou as mortes e anunciou reforço no programa de saúde para professores, com exames de rotina e apoio psicológico. A APP-Sindicato cobra respostas sobre as circunstâncias dos óbitos.

Com informações do Brasil de Fato.■