Siga nossas redes sociais | ![]() | Siga nossos canais |
O chanceler chinês, Wang Yi, afirmou nesta quarta-feira (17) que a China rejeita "toda forma de assédio unilateral" e apoia os países na proteção de sua soberania e dignidade nacional. A declaração foi feita em uma ligação telefônica com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yvan Gil, um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar um bloqueio total a petroleiros sancionados que entram ou saem do país caribenho.
Trump declarou na terça-feira (16) que a Venezuela está "completamente cercada" pela maior armada já reunida na história da América do Sul e determinou o bloqueio. A escalada inclui uma mobilização militar em grande escala dos EUA no Caribe, bombardeios a barcos e a apreensão de um navio petroleiro venezuelano. A Venezuela qualificou a medida como "ameaça grotesca" e "absolutamente irracional", anunciando que recorrerá à ONU para denunciar a violação do direito internacional.
Além da China, outros atores internacionais se manifestaram:
A posição chinesa não é isolada. Em outubro, o país já havia se oposto a "interferência externa" na Venezuela após um ataque dos EUA a um navio acusado de narcotráfico. A consistência da postura reflete seus interesses estratégicos na região:
A oposição chinesa ao "assédio unilateral" de Trump contra a Venezuela vai além da retórica diplomática. É um movimento calculado para proteger seus interesses econômicos e projetar poder em um cenário global cada vez mais polarizado. Enquanto a crise escalar, a pressão de Pequim – junto com a de Moscou – será um fator crucial para limitar as opções dos EUA e definir os rumos do conflito.
Com informações de: G1, Portal Manaus Alerta, AA.com.tr, Brasil 247 ■