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A Venezuela iniciou uma "mobilização massiva" de suas forças militares em resposta à presença do porta-aviões USS Gerald R. Ford - o maior navio de guerra dos Estados Unidos - na região do Caribe. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, que atribuiu a ordem diretamente ao presidente Nicolás Maduro.
De acordo com o ministro, as forças terrestres, aéreas, navais e de reserva realizarão exercícios até quarta-feira como parte do "Plano Independência 200", uma estratégia cívico-militar destinada a mobilizar forças convencionais junto com milícias e policiais para defender o país.
Os exercícios também envolverão a Milícia Bolivariana - uma força de reserva composta por civis criada pelo falecido presidente Hugo Chávez. Padrino López afirmou que o objetivo é "otimizar o comando, o controle e as comunicações" para garantir a defesa da Venezuela.
O porta-aviões USS Gerald R. Ford chegou à área de operações do Comando Sul dos EUA na terça-feira, acompanhado por:
Os Estados Unidos enquadram o acúmulo de forças na região como voltado para:
No entanto, Caracas acredita que os EUA estão realmente tentando forçar uma mudança de regime. A tensão aumentou após declarações do ex-presidente Donald Trump no mês passado, quando afirmou ter autorizado a CIA a operar na Venezuela e sugeriu que considerava a possibilidade de ataques dentro do país.
Com a chegada do Ford, estima-se que haja aproximadamente 15.000 militares americanos na região, incluindo:
As forças armadas convencionais da Venezuela, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, têm cerca de 123.000 membros. Maduro também afirmou que suas milícias voluntárias têm mais de 8 milhões de reservistas, embora especialistas questionem esse número e a qualidade do treinamento das tropas.
Com informações de: CNN e Telesur ■