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O governo da Venezuela denunciou publicamente que Trinidad e Tobago, em colaboração com os Estados Unidos, está preparando uma "provocação militar" no Caribe. De acordo com a vice-presidente executiva venezuelana, Delcy Rodríguez, o governo da primeira-ministra trinitense, Kamla Persad-Bissessar, "renunciou à sua soberania" para atuar como uma colônia militar subordinada aos interesses estadunidenses, convertendo seu território em um "porta-aviões" para uma guerra no Caribe contra a Venezuela.
O Ministério de Relações Exteriores de Trinidad e Tobago confirmou a realização de exercícios conjuntos, informando que o destruidor estadunidense USS Gravely atracou no país e realizará treinamentos com a Força de Defesa local entre os dias 26 e 30 de outubro. A operação é justificada por Washington como parte de uma campanha contra o narcotráfico.
Em resposta imediata à movimentação, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou o desdobramento da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) ao longo de todas as costas do país. As manobras militares venezuelanas, que incluem reconhecimento aéreo, operações anfíbias e vigilância com drones, têm duração prevista de 72 horas. O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, declarou que qualquer operação encoberta da CIA contra o país fracassará.
O cenário de tensão regional é agravado por outras ações militares dos Estados Unidos. O Pentágono anunciou o envio ao Caribe do porta-aviões USS Gerald Ford, o maior de sua frota, somando-se ao contingente já deslocado para a região. Além disso, o senador estadunidense Lindsey Graham adiantou que o presidente Donald Trump avalia informar ao Congresso sobre possíveis operações terrestres contra o narcotráfico na Venezuela e Colômbia, expandindo os ataques já realizados por mar.
Com informações de: EFE Noticias, BBC News Mundo, Infobae, Enfoque Noticias. ■